No Brasil, mais de 15 mil pessoas têm suas contas de WhatsApp clonadas por dia. Segundo pesquisa realizada pelo laboratório especializado em segurança digital da PSafe – startup brasileira líder no desenvolvimento de aplicativos de segurança, performance e privacidade -, em setembro o número de vítimas cresceu 25% em relação ao mês anterior, projetando que mais de 473 mil brasileiros tenham caído no golpe durante o período.
Outro registro feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) chegou a apontar o aumento de 273% nos crimes virtuais entre março e agosto de 2020, representando um índice de casos quase 4 vezes maior comparado ao ano passado.
De acordo com o diretor do centro, Emilio Simoni, a clonagem é uma manipulação psicológica, uma articulação para ludibriar os alvos. “O sucesso desta técnica depende da relação estabelecida entre o golpista e a vítima, que tenta ganhar sua confiança; e o mais comum é o pedido de empréstimos e/ou o pagamento de contas. Por isso, a melhor forma de evitar estes ciberataques é a prevenção”, explica.
Diante das pesquisas, a ANFIP, preocupada com a segurança dos associados, preparou algumas dicas para evitar possíveis tentativas de estelionato. Confira:
Como se proteger
1 – Instale um aplicativo de segurança e proteção de referência em seus dispositivos móveis. Eles dificultam invasões e eventuais vazamentos de dados, alertando, por exemplo, sobre clonagem de WhatsApp em tempo real;
2 – Ative a autenticação de dois fatores ou confirmação em duas etapas em suas redes sociais (WhatsApp: Configurações > Conta > Confirmação em duas etapas). Este procedimento simples e rápido fortalece a segurança da sua conta, solicitando de tempo em tempo um segundo código ou senha para prevenir fraudes;
3 – Nunca compartilhe seu código de confirmação do WhatsApp com terceiros e desconfie sempre desse tipo de solicitação por parte de supostos bancos, sites de e-commerce, institutos de pesquisa, etc.