Em discurso nesta segunda-feira (21/1), em ato público contra o fim da Justiça do Trabalho e em defesa dos Direitos Sociais, a vice-presidente de Assuntos Parlamentares da ANFIP, Ilva Maria Franca Lauria, conclamou todos a se unirem e se organizarem para fazer trabalhos parlamentares nos Estados e em Brasília para conseguir minimizar a retirada de direitos e a destruição do serviço público.
A manifestação aconteceu em Belo Horizonte/MG, em frente ao prédio da Justiça do Trabalho, por iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em parceria com entidades. O evento contou com a participação e manifestação de diversos servidores, lideranças, membros do Tribunal Regional do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho e de representantes da Frente Mineira de Defesa dos Serviços Públicos, que é coordenada pela ANFIP-MG.
Representaram a ANFIP-MG, além de Ilva Franca (que também é vice-presidente de Política de Classe da Estadual), Fátima Ponzo (vice-presidente de Eventos).
Em seu pronunciamento, Ilva Franca manifestou ainda sua satisfação com a participação de tantos servidores no ato público. Ela ressaltou que o governo já vem retirando direitos trabalhistas, previdenciários e sociais há alguns anos. “Houve a reforma trabalhista, a terceirização, a Emenda Constitucional 95 [teto dos gastos], e está por vir a reforma da Previdência, que querem aprovar a todo custo. Agora surge a falácia da extinção da Justiça do Trabalho”, enumerou.
A vice-presidente destacou que a ANFIP, em conjunto com o Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) e outras entidades, está trabalhando e desenvolvendo ações em defesa dos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais. Observou que a PEC 287/16 (reforma da Previdência) está na Câmara dos Deputados para ser aprovada e que os servidores públicos são os mais prejudicados.
“Como o governo tem pressa de aprovar a reforma da Previdência, ele deve apresentar emendas à PEC 287-A, assim evitará a tramitação de um novo texto nas comissões. Esse momento é de nos encorajarmos, não podemos esmorecer, temos que unir forças para defendermos nossos direitos”, enfatizou Ilva Franca.