A comemoração dos 50 anos de fundação da ANFIP-RJ aconteceu no dia 25 de julho. O evento era o mais importante da agenda da entidade e aguardado com muita expectativa pela diretoria e corpo associativo. A sede social foi cuidadosamente ornamentada para recepcionar os convidados. Ex-presidentes, diretores, funcionários e associados marcaram presença nos salões da Associação, prestigiada por cerca de 180 pessoas por conta do seu cinquentenário de criação.
A solenidade de abertura foi realizada no Auditório da DS/Rio do Sindifisco Nacional e a mesa contou com a presença da coordenadora do Conselho de Representantes da ANFIP, Dulce Wilennbring de Lima, e do ex-superintendente-adjunto da Receita Federal do Brasil da 7ª Região Fiscal e atual substituto do secretário municipal de Fazenda do Rio de Janeiro, Francisco Otávio Florido Cardoso, além da presidente Leila Souza de Barros Signorelli de Andrade e dos ex-presidentes, Aniceto Martins e Alfredo Miranda de Lemos.
Cinquentenário da ANFIP-RJ
Após uma breve saudação de todos os componentes da mesa, o cerimonialista fez um sucinto relato da história da entidade, citando cada um dos que a presidiram ao longo desses 50 anos, especialmente, os presentes à cerimônia, Aniceto Martins, Arídio da Silva Alves, Cauby de Sá Palmeira, Wilson de Oliveira Vidal, Osvaldino Messias Aragão, Alfredo Miranda de Lemos, Sergio Wehbe Baptista, João Barros Padilha, Maria Ana da Silva, José Arinaldo Gonçalves Ferreira e a atual Presidente Leila Souza de Barros Signorelli de Andrade.
Alfredo Miranda de Lemos discursou em nome dos ex-presidentes. Iniciou dizendo que quem merecia a homenagem eram os “associados e pensionistas que acreditam nos propósitos associativos e viabilizam o funcionamento da entidade. “O presidente figura por algum tempo à frente dos trabalhos, mas faria muito pouco sem o suporte de uma boa diretoria, que compartilha as ações diárias; dos conselheiros deliberativos, que orientam a atuação; dos conselheiros fiscais, que exercem os controles; dos associados, que interagem e sugerem; dos funcionários, que cuidam dos serviços e do atendimento”.
“Também é fundamental a conjugação de esforços com as demais organizações representativas das diversas carreiras do serviço público e da sociedade civil”, afirmou Lemos.
Lembrou que na época da fundação da ANFIP-RJ, “nossa democracia nacional encontrava-se asfixiada, no período pós – AI-5 de 68. Tenho em mente que a formação da Associação trouxe aos colegas um fôlego e um novo ânimo, pois no ambiente da nossa democracia interna podiam debater os assuntos de interesse e conviver com a diversidade de pensamento. Por isso, é tão importante nos dias atuais preservarmos nossa entidade como célula democrática, que somada a outras semelhantes formam o núcleo que mantém viva a cultura do respeito, da liberdade e da cidadania. Como a luta é sem fim, estejamos preparados para os próximos cinquenta anos”.
Lemos concluiu sua fala agradecendo em nome de todos “o apoio recebido ao longo dos anos, o coleguismo e a participação. Fazemos um agradecimento especial a nossos familiares, pois sempre lhes tomamos um tempo de convivência, em razão dos compromissos e agendas”.
Aniceto Martins, ex-presidente por 6 (seis) mandatos, recebeu homenagem especial que lhe conferiu o título de Decano Ex-Presidente, gravada em placa, afixada na sede da entidade.
Emocionado, disse que “se algum merecimento havia era pela extrema generosidade dos colegas, companheiros de tantos anos, e da atual Diretoria, com a amiga Leila à frente”. “Sem dúvida, foram os companheiros de tantas lutas que conseguiram conquistar meu coração e que, de alguma forma, permitiram que eu ousasse tentar conquistar o coração de cada um de vocês. Não sou eu que mereço homenagem, mas sim todos vocês, amigos e amigas, que conseguiram dedicadamente fazer nossa Associação forte”, completou o homenageado.
“Confesso que estou quase sem saber o que falar. Por isso, me passou pela cabeça, agora, uma situação que ocorreu com o falecido cartunista Henfil, num hospital nos Estados Unidos, na década de 1980, internado em razão da hemofilia que o maltratava tanto. Na oportunidade, ouviu de uma enfermeira, pejorativamente, que os brasileiros eram como baratas. Ela não devia saber que ele falava a língua inglesa. E como ele, naquele momento, pensei agora também: nós brasileiros não somos baratas, somos homens e mulheres que lutam muito pela vida e pelas coisas que nos motivam. Contudo no fundo acabamos tendo que admitir que temos alguma qualidade de resistência infindável, comparável a das baratas que, segundo projeções de cientistas, são os únicos seres vivos que poderão resistir mesmo com a destruição total das condições de vida na Terra. Essa resistência descomunal havemos também de ter sempre na defesa de nossas entidades classistas”, finalizou Aniceto Martins.
A ocasião também foi propícia para homenagear o colega Luiz Gonzaga Bernardo, atual diretor financeiro, por ser o que mais tempo soma de dedicação às diretorias da entidade como seu membro.
AGRADECIMENTO
A diretoria da ANFIP-RJ agradece a todos que contribuíram para o sucesso da comemoração do cinquentenário da nossa Associação, em especial à ANFIP, nossa entidade mãe; à Delegacia Sindical do Rio de Janeiro do Sindifisco Nacional; à associada Maria Jessé Gonçalves de Azevedo, extensivo à sua filha Cibele Azevedo Corrêa; à compreensão dos associados pela interrupção de algumas atividades em função da preparação da sede para o evento; aos funcionários, diretores e demais conselheiros por terem abraçado a causa e, principalmente, aos queridos associados, ex-presidentes, familiares, convidados e representantes de entidades de classe que festejaram conosco essa data tão importante na história da nossa entidade associativa.
Fonte: ANFIP-RJ