A comemoração dos 50 anos da I Convenção Nacional da ANFIP, que aconteceu nesta sexta-feira (9/11), no Rio de Janeiro, terminou cumprindo seu objetivo proposto. Além de importantes debates sobre temas de interesse dos associados e de toda a sociedade, trouxe momentos de recordações e proporcionou muita emoção aos presentes.
Ao final da programação, foram realizadas diversas homenagens àqueles que fizeram e fazem parte da história da ANFIP. Para receber a honraria, foram chamados ao palco os atuais conselheiros da Entidade, que capitaneam e ajudam a construir o que a ANFIP é hoje.
Como reconhecimento a todo o apoio e dedicação e por ter participado da primeira edição da Convenção Nacional, em 1968, foi homenageado João Barros Padilha. E aquele que mais participou em convenções nacionais também recebeu os agradecimentos, que foi Harildo Francisco Soares.
Representando os funcionários, que se dedicam diariamente à Associação, foram homenageados Mauro Justino (Administração e Cadastro) e Ludmila Machado (Comunicação Social).
Todos que presidiram a ANFIP, desde sua fundação, também receberam o reconhecimento. Aqueles que estavam presentes foram chamados ao palco para receberam a homenagem durante o evento: Antônio Rodrigues de Souza Neto, Assunta Di Dea Bergamasco, Gilberto Ullisses Franceschini, Jabs Conti, Joaquim Afonso (in memória – representado pela filha), Jorge Cesar Costa, José Lamacie Ferreira, Margarida Lopes de Araújo, Marville Taffarel, Pedro Sanches e Floriano Martins de Sá Neto.
Em seu discurso, Aniceto Martins (1990-1991), destacou a saudades e as lembranças da ANFIP, dos companheiros e das lutas. “É um momento de festejar. Passa em nossa mente todos aqueles que ajudaram a construir a Associação. Quando lembramos dá uma dor em nosso peito, por não estarem todos aqui”, disse com grande comoção. Aniceto Martins ainda ressaltou que a luta da Associação é permanente: “Quem luta sem parar não é derrotado nunca. Pode até ser transitoriamente, mas não permanentemente, porque quem luta e tem o coração e a luta na mão e olhar na frente vence sempre”.
Outro momento de muita emoção foi durante o pronunciamento de Pedro Sanches (1991-1992), que fez uma linda homenagem ao também ex-presidente da ANFIP Pedro Dittrich (1980-1981), falecido em 2015. Sanches parabenizou a “feliz ideia em comemorar o importante fato que foi a I Convenção Nacional da ANFIP”. “Aqui estamos para testemunhar a credibilidade da ANFIP diante do Poder Público e da sociedade”, destacou.
Pedro Sanches lembrou ainda o trabalho de vanguarda da ANFIP em 1968, da participação ativa e grandiosa do Pedro Dittrich em vários momentos da história nacional, como na constituinte de 1988. “Valeu, Pedro!”, disse, destacando os principais trabalhos, contribuições e entusiasmo que marcaram a história do ex-presidente.
Floriano Martins de Sá Neto encerrou os pronunciamentos. Ele agradeceu todas as participações, a Comissão Organizadora do evento, coordenada pela vice-presidente de Comunicação Social, Leila Signorelli, e todos os conselheiros da ANFIP. “Nos orgulhamos do nosso passado, somos ativos no nosso presente e já nos preparamos para o nosso futuro!”, disse o presidente.
Ele também lembrou que, nesse ano em que a Constituição Federal brasileira completa 30 anos, é preciso permanecer firmes na luta pelos direitos sociais: “A nossa Constituição Federal não cairá. Não aceitaremos retrocessos. ANFIP reafirma seu compromisso e não deixará que a Carta Magna seja rasgada, principalmente no que diz respeito aos nossos direitos sociais. Esse é nosso compromisso com a carreira, com os servidores públicos e com a sociedade”, finalizou Sá Neto.