As entidades que integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público se reuniram nesta segunda-feira (1/11) para discutir os projetos em andamento no Congresso Nacional que afetam os servidores e definir estratégias de enfrentamento. Pela ANFIP, estiveram presentes o vice-presidente de Política de Classe e Política Salarial, José Arinaldo Gonçalves Ferreira, que coordenou o encontro, e o assessor de Estudos Socioeconômicos, Vilson Antonio Romero.
O consultor político da Frente, Vladimir Nepomuceno, informou que a PEC 23/21 (Precatórios) está na lista de prioridades dos parlamentares para esta semana, mas não deve ser votada caso não tenha quórum suficiente de parlamentares em Brasília para aprovação. “A PEC dos Precatórios é calote, é inconstitucional segundo alguns juristas”, disse. Para que uma PEC seja aprovada na Câmara, são necessários 308 votos a favor, de um total de 513 deputados.
Nepomuceno também alertou aos representantes que este não é o momento de diminuir as ações contra a PEC 32/20 (Reforma Administrativa) apesar de o presidente da República ter afirmado em entrevista que se a Reforma não for votada esse ano, só será votada em 2023.
Vilson Romero reforçou a importância de seguir com as ações estratégicas nas redes e nas ruas, pois têm surtido efeito. “A mídia de rua é importantíssima, especialmente na base dos deputados”, destacou.
Após o feriado, as entidades continuam com as atividades nos aeroportos e na Câmara dos Deputados. O objetivo é intensificar as mobilizações para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), não inclua a matéria na pauta do Plenário.
