A PEC 32/20, da Reforma Administrativa, está nos últimos dias de discussão na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Para reforçar o posicionamento contrário à matéria, entidades de classe, centrais sindicais, frentes de servidores e parlamentares promoveram diversas ações nesta terça-feira (14/9). Pela ANFIP, participaram os vice-presidentes José Arinaldo Gonçalves Ferreira (Política de Classe e Política Salarial) e José Avelino da Silva Neto (Assuntos Parlamentares).
As atividades começaram cedo no aeroporto de Brasília, onde os servidores fizeram pressão sobre os parlamentares que chegaram à capital. Durante a tarde, após passeata na Esplanada dos Ministérios, os servidores se reuniram em frente ao anexo II da Câmara dos Deputados, com faixas, panfletos e carros de som. A ANFIP esteve presente em ambos os atos com mensagens de alerta sobre os malefícios da matéria.
Caso seja aprovada da forma que está, a PEC possibilita a privatização do serviço público, retirada de direitos dos servidores, relativização da estabilidade e redução de jornada e salário, entre diversos outros prejuízos, que além de afetar os servidores, atingem a qualidade dos serviços prestados à população.
Ao se pronunciar, o vice-presidente de Política de Classe e Política Salarial da ANFIP, José Arinaldo Gonçalves Ferreira, reforçou o compromisso da Entidade de defender os direitos dos servidores. “Nós não podemos deixar que essa PEC destrua o serviço público nacional, estamos unidos com toda sociedade porque entendemos que em um momento tão delicado como este é preciso muita união e força”, disse.
A mobilização continua na quarta-feira (15/9), com reunião de entidades no Espaço do Servidor (Esplanada) às 9 horas e acompanhamento do debate na Câmara. Na quinta-feira (16/9), ocorrerá visita de dirigentes aos gabinetes de deputados da Comissão Especial.
O período é decisivo para impedir o avanço da proposta e é necessário que todos participem das ações, realizando contato com os parlamentares. A previsão é que a matéria seja votada na quinta-feira (16/9) e, caso seja aprovada, será enviada para votação no Plenário.