O presidente da Anfip, Décio Bruno Lopes, explicou que se não houver concurso para a reposição do quadro funcional em breve, pode haver dificuldade na prestação de serviço à população , como na análise do Imposto de Renda (restituição e malha fina, por exemplo), realização de consultas técnicas ao contribuinte e pode provocar até o fechamento de agências por falta de funcionários. O resultado pode se refletir diretamente na perda de arrecadação dos tributos .
– Cada auditor fiscal representou no ano passado R$ 89 milhões na média de recuperação fiscal. O número de empresas formais aumenta enquanto diminuiu o número de auditores para fiscalizá-las. Assim como vem reduzindo o número desses servidores nas alfândegas, nas fronteiras e essas ações dificultam a sonegação tributária. Cada vez que tem uma ação em portos e aeroportos há uma possibilidade de arrecadação para o Estado muito grande – contou Lopes.
O presidente da Anfip também disse se reuniu algumas vezes com a diretoria da Receita para alertar sobre a necessidade da realização de novos concursos, mas que o órgão não deu uma previsão para isso ocorrer. O último concurso para a Receita Federal foi realizado em 2014 e teve a entrada de 278 auditores fiscais, segundo o levantamento da associação.
O EXTRA tentou contato com a Receita Federal, que não respondeu até o fechamento da matéria.
Fonte: Extra On Line – RJ, reproduzido pelo Extra-RJ, Blog de Notícias – Petrolina (PE) e Blog Henrique Barbosa – Recife (PE).