No dia 7 de abril, a equipe de cães de faro da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre realizou a apreensão de aproximadamente 1.040 unidades de ecstasy, anabolizantes, medicamentos sujeitos a controle especial e equipamentos de airsoft.
A legislação vigente determina que marcadores de airsoft devem ser transportados descarregados, sem bateria ou gás, acompanhados da respectiva nota fiscal que comprove a aquisição legal, e com a extremidade do cano pintada em laranja fluorescente ou vermelho vivo, conforme exigência do Exército Brasileiro.
Já o ecstasy apreendido é uma substância extremamente perigosa, que representa sérios riscos à saúde.
O valor estimado nessa apreensão é de aproximadamente R$ 60 mil.
Ainda esse mês, em outra operação realizada em Porto Alegre, no dia 3 de abril, a equipe de cães de faro da Alfândega da Receita Federal, em colaboração com os Correios, apreendeu uma remessa de vapers importados ilegalmente. As remessas tinham como destino o RS e eram provenientes de vários estados do Brasil, principalmente de São Paulo. A ação resultou em uma apreensão que totalizou aproximadamente R$ 65 mil.
A apreensão de vapers, produtos que se tornaram populares como alternativa ao cigarro, destaca a crescente preocupação com os malefícios à saúde pública. Esses dispositivos, muitas vezes comercializados sem regulamentação e controle, contêm substâncias, como nicotina, formaldeído, acroleína e outras substâncias tóxicas que podem causar sérios danos à saúde dos usuários. O uso desses produtos tem sido associado a doenças respiratórias graves, problemas cardíacos e até mesmo a um aumento no risco de câncer.
Além disso, a facilidade de acesso aos vapers, especialmente entre os jovens, é uma preocupação crescente, uma vez que esses dispositivos podem ser adquiridos de maneira ilegal, sem qualquer orientação sobre os riscos.
A ação da Receita Federal é um passo importante para combater o tráfico e a distribuição de vapers no Brasil, protegendo a saúde da população, especialmente das gerações mais jovens, que são particularmente vulneráveis a esses produtos.
Os entorpecentes e medicamentos foram encaminhados à Polícia Civil para os procedimentos cabíveis, enquanto os demais itens permanecem retidos sob a custódia da Receita Federal.
Fonte: Receita Federal