Em um momento considerado histórico para a ANFIP Nacional, o Conselho Fiscal conduziu, na última semana, a escolha da empresa de auditoria externa responsável por analisar as contas e a contabilidade referentes ao exercício de 2024. Pela primeira vez, a sessão de recebimento e julgamento das propostas foi transmitida ao vivo pela internet, permitindo que associados acompanhassem em tempo real um processo marcado por transparência e responsabilidade.
A coordenadora do Conselho Fiscal, Jamile Jabra Malke, destacou o caráter inédito da transmissão: “Este é o primeiro ano em que realizamos a abertura das propostas de forma pública, dando ciência a todos os nossos associados, aos Conselhos de Representantes e à Fundação ANFIP aqui presente. É um momento muito importante para a história da ANFIP Nacional, reforçando nosso compromisso com a lisura e a credibilidade”. A iniciativa, conforme explicou, consta no Estatuto Social da Entidade, que prevê a publicação anual de edital para seleção de auditoria independente. “Fazemos a licitação para que ocorra uma auditoria nas contas, nas demonstrações financeiras da ANFIP Nacional, para que seja um processo realmente de transparência e de responsabilidade”, reforçou Jamile Malke.
Gilberto Pereira, vice-presidente Executivo, que participou presencialmente, enfatizou a relevância do processo: “Este é um processo que garante a análise das contas de 2024. É um trabalho muito importante da ANFIP para manter a excelência na gestão dos recursos de nossos associados. Tratamos esses recursos com grande respeito e o Conselho Fiscal está à altura dessa responsabilidade, são pessoas capazes e preocupadas com a lisura, transparência e clareza do que acontece na gestão dos recursos”.
O relator do Conselho Fiscal, José Arinaldo Gonçalves Ferreira, reforçou o aspecto colaborativo: “O processo foi concluído da melhor maneira possível. Agradeço o apoio dos funcionários da ANFIP presentes e informo que este evento foi aberto a todos os associados, reforçando nossa política de transparência”.
Já o conselheiro José Amilton Vieira Freire destacou a missão institucional: “Cumprimos, estatutariamente, uma missão muito importante, o dever de assegurar clareza aos associados, mostrando que integram uma Entidade que preza pela transparência em todas as suas atitudes e ações. Este trabalho é de extrema importância”.
Sobre o processo de escolha das empresas candidatas, Jamile Jabra Malke ressaltou os critérios rigorosos adotados: “Nosso objetivo foi realizar uma escolha criteriosa, baseada na experiência, idoneidade e capacidade técnica das empresas, aliadas ao menor custo-benefício. Este processo foi conduzido com responsabilidade e imparcialidade, observando os princípios da legalidade, impessoalidade e isonomia”.
Após a transmissão ao vivo, os envelopes lacrados — guardados previamente no cofre do setor financeiro — foram analisados presencialmente pelo Conselho Fiscal, com sigilo absoluto dos dados. A sessão foi encerrada com agradecimentos aos participantes e o início dos trabalhos de avaliação interna.
Para a ANFIP Nacional, o evento simbolizou não apenas o cumprimento de obrigações estatutárias, mas a consolidação de uma cultura organizacional pautada pela transparência e responsabilidade, valores que, segundo Jamile Malke, “garantem que nossas demonstrações financeiras sejam analisadas com rigor, fortalecendo a confiança de todos os associados”.
O processo, celebrado como um avanço democrático, reforça o legado da Associação em alinhar tradição à inovação, provando que a transparência é o alicerce de uma gestão responsável e respeitável.
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