Grupo de trabalho debate os impactos da reforma tributária na empregabilidade do país

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O vice-presidente Executivo, Gilberto Pereira, acompanhou as tratativas do grupo de trabalho destinado a analisar e debater o PLP 68/2024, que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS) no âmbito da regulamentação da reforma tributária.

A audiência pública ocorreu nesta terça-feira (25/6), na Câmara dos Deputados, e contou com a participação de diversos representantes. Entre eles, Wanderci Polaquini, vice-presidente da Pública Central do Servidor, a qual a ANFIP integra.

Polaquini defendeu o fortalecimento das administrações tributárias, afirmando que, quanto maiores e mais bem estruturadas, maior será a capacidade de desenvolvimento do país. “Isso tanto em países economicamente mais fortes quanto nos países mais pobres. Nós precisamos fortalecer as administrações tributárias para que possamos continuar combatendo os ilícitos e fraudes fiscais e possamos investir de forma oposta a esse comportamento, na conformidade fiscal”, disse.

Ele também fez um apelo para que todo o investimento e tudo o que se espera em termos de crescimento econômico e empregabilidade aplicado ao setor privado também seja estendido ao setor público. “Nós defendemos, do mesmo modo que apoiamos a reforma tributária, o investimento em capacitação de gestores e dos servidores públicos, para que a população tenha, além de emprego e aumento do seu poder aquisitivo, um crescimento em qualidade de vida e de disponibilidade de políticas públicas, que são entregues aos cidadãos por meio dos servidores públicos”.

Por fim, ressaltou a importância de valorizar os bons contribuintes e olhar para os trabalhadores com mais dignidade, focando não só no aumento de empregos, mas na melhoria das condições para toda a população.  “Estamos aqui ombreados a todas as centrais sindicais para defender o crescimento da empregabilidade, da qualidade do emprego no Brasil e também da qualidade de vida dos trabalhadores”, concluiu.

Em seguida, o deputado que presidiu a sessão, Hildo Rocha (MDB/MA), agradeceu as contribuições e afirmou que o novo sistema dificultará as elisões fiscais e sonegações, dando apoio aos profissionais ligados à área, como os Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. O parlamentar destacou ainda que o grupo de trabalho segue empenhado em manter o diálogo amplo e aberto, com 200 audiências públicas, mais de 70 horas de debate e centenas de especialistas e convidados.