Na Assembleia Geral das entidades que compõem o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate), realizada na terça-feira (13/6), esteve em pauta o protocolo da Mesa Nacional de Negociação Permanente e a Campanha Salarial 2024 dos servidores públicos federais. Pela ANFIP, participou o vice-presidente de Finanças, Jorge Cezar Costa.
O presidente do Fonacate, Rudinei Marques, comunicou o envio do ofício elaborado em conjunto com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e com as Centrais Sindicais, apresentando as sugestões para as regras e procedimentos para a dinâmica de funcionamento da Mesa.
Além do ofício, encaminhado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Fonacate complementou o documento solicitando o início imediato das Mesas Setoriais e que as associações de servidores do Poder Executivo Federal que o compõem sejam admitidas como representantes nas rodadas da MNNP.
Para as entidades, é importante que a Mesa de Negociação inicie seus trabalhos o quanto antes, tendo em vista a proximidade da campanha salarial 2024, cujo lançamento está previsto no próximo dia 20, às 14h30, com transmissão no Youtube.
Funpresp – Durante a reunião, os membros do Fonacate aprovaram a divulgação de uma nota pública manifestando preocupação quanto às recentes notícias veiculadas na mídia de que a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) estaria sendo alvo de disputas e barganha em troca de apoio político. O documento foi enviado aos representantes do governo (confira a íntegra aqui).
Na nota, o Fórum e suas afiliadas pregam total respeito às disposições legais e estatutárias da entidade e afirmam que não irão admitir a ocupação política de cargos eminentemente técnicos como são os da Diretoria Executiva da Funpresp-Exe, bem como de seu Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento dos Planos ExecPrev e LegisPrev. “Esperamos que o Governo Federal tenha a sensibilidade para evitar ingerências políticas que foram tão presentes e tão nefastas na história recente do Brasil, inclusive na gestão de fundos públicos”, defenderam.
Com informações do Fonacate.