A vice-presidente Executiva da ANFIP, Eucélia Maria Agrizzi Mergár, juntamente com as demais entidades que compõem o conselho curador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), reuniram-se com a ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, nesta quinta-feira (10/3). Estavam na pauta temas de interesse do serviço público, especialmente a questão da representação classista e das reiteradas dificuldades enfrentadas para que as entidades sindicais e associativas sejam reconhecidas pelo governo.
“Hoje, a falta de reconhecimento dos representantes dos sindicatos por parte do poder público amputa a democracia. A gente precisa resolver isso com urgência”, pontuou o presidente da Servir, deputado federal Professor Israel Batista (PV/DF), ao explicar ainda que, mesmo com posições divergentes, é urgente abrir um canal de diálogo com o governo federal.
A ministra-chefe Flávia Arruda foi receptiva ao encontro e mostrou abertura para ser a ponte entre entidades representativas e o governo federal. “Meu papel é ser interlocutora política, independentemente das diferenças de pensamentos em algumas pautas. Então, é um prazer recebê-los e poder dialogar com cada um”.
Dificuldades na representação classista – Desde 2016 os servidores licenciados para exercício de mandato classista são obrigados a desempenhar tais atribuições sem remuneração, desvinculados da folha de pagamento da administração pública.
A licença para mandato classista, quando não remunerada, transforma a atividade sindical e associativa em significativo ônus para o próprio dirigente, o que, evidentemente, prejudica gravemente a defesa dos direitos e dos interesses dos trabalhadores.
Por esta razão, um dos focos da Frente Servir Brasil em 2022 é lutar para que a licença classista seja exercida em plenitude e com ônus para a administração pública.
Com informações da Frente Servir Brasil