Webinários de mobilização dos servidores iniciam em 6 de junho

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Em teleconferência conduzida pelo assessor de Estudos Socioeconômicos da ANFIP, Vilson Antonio Romero, na tarde desta segunda-feira (01/6), as lideranças que compõem a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público finalizaram as estratégias de realização dos webinários regionais em defesa do funcionalismo. As atividades começam no próximo dia 6 de junho pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Webinários  

“O serviço público em tempos de pandemia” será o tema central da pauta em todo o país com foco nos trabalhos do Congresso Nacional na pós-pandemia, incluindo as reformas Administrativa e Tributária, a revisitação na Reforma da Previdência, além do possível fim do trabalho remoto para algumas categorias.

Os seminários serão transmitidos, ao vivo, a partir do próximo sábado (6/6) nas plataformas da Frente Parlamentar no YouTube e no Facebook. As apresentações iniciam às 10h no estado de Minas Gerais, em seguida, às 14h em São Paulo, e, por fim, às 16h no Rio de Janeiro. O calendário de debates dos demais estados será deliberado com o auxílio das centrais sindicais e das confederações nacionais.

Análises do teletrabalho

Pela ANFIP, o vice-presidente Executivo, Marcio Gheller, destacou durante a reunião a preocupação da Entidade com o teletrabalho por parte da composição do Ministério da Economia. “Os Auditores Fiscais passam por situações peculiares, enquanto há casos de fiscalizações externas, no ministério existem cargos de chefia não remotos, essas questões, por exemplo, devem ser regulamentadas”.

Na mesma linha, o vice-presidente de Política de Classe e Política Salarial da ANFIP, José Arinaldo Gonçalves Ferreira, que também acompanhou o encontro, explicou que o “teletrabalho veio para ficar e as repartições e os servidores devem se adequar ao novo cenário”.

Ainda sobre o tema, Vilson Romero enfatizou que “cada categoria precisa avaliar as condições para execução do trabalho remoto. O trabalhador em casa é muito mais cobrado, tensionado e as entidades e a administração pública precisam estar atentas a isso”.